Carla Holbig, do Cemitério Bosque da Paz, explica como as urnas ajudam no processo do luto.
As urnas funerárias são antigas o bastante para não termos noção exata de quando foram criadas. Sabe-se que, no Brasil, elas são rastreáveis até o período de 400 a 1400 d.C, época em que índios da Ilha de Marajó produziam urnas de cerâmica, que eram usadas como parte das suas cerimônias religiosas e familiares.
Séculos depois, as urnas continuam tendo grande representatividade na vida de famílias, servindo como reservatório para as cinzas de entes queridos. Com o aumento da cremação em aproximadamente 20% no Brasil entre 1995 e 2015, segundo dados do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), a tendência é que cada vez mais as urnas se ajustem à pluralidade de públicos. Nesse cenário, Carla Holbig, Gerente Administrativa Financeira do Bosque da Paz, discorre sobre as funcionalidades do objeto.
“A urna assume um papel muito simbólico no processo do luto, por ser uma lembrança física do ente, algo palpável, que pode, inclusive, se tornar parte da decoração da casa, ficando no mesmo espaço das fotos. Há quem opte por deixá-la no antigo quarto do ente, ou na própria cabeceira, para senti-lo por perto. Independentemente do local, a urna é uma maneira fácil e prática de ter uma memória ao seu alcance”, explica Carla.
Entre os novos tipos de recipientes, criados no século XXI, está a urna biodegradável, responsável por acondicionar as cinzas logo após a cremação, transformando-as em adubo, que podem germinar em sementes e ter árvores plantadas. Para o caso do ente que tinha o frequente desejo de ter suas cinzas jogadas no mar, há a opção da urna hidrossolúvel. Ela é composta de argila crua, e em muitos casos, é revestida por folhas de bananeira.
“Estão cada vez mais comuns as urnas personalizadas, que tragam consigo características da pessoa em questão. Para a urna de um jardineiro, por exemplo, nada impede que seja feita uma pintura de flores. Aqui no Bosque, oferecemos uma urna nos nossos planos, mas todos são livres para trazerem suas urnas especiais se assim desejarem”, elucida Carla.
Para saber mais sobre cremação e planos familiares, acesse http://www.bosquedapaz.com.br/
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